Quem? Onde? Quando?

Ana Luiza Verzola é natural de Maringá, interior do Paraná, jornalista por formação e fotógrafa por paixão. Se dedica profissionalmente à arte de eternizar momentos em imagens desde 2017. Atua na área de fotografia infantil e de família, registrando tudo o que envolve esse universo. O objetivo é um só: contar da melhor maneira a história de tantas famílias que já foram registradas por suas lentes. Seja o registro emocionante de um parto, a delicadeza da fotografia newborn, a expectativa de um ensaio gestante ou a surpresa de mês a mês eternizar o desenvolvimento de bebês, Ana se dedica a traduzir em imagens a essência da vida.

Por que a fotografia?

Na porta de cima de um guarda roupa de mogno alto brilho é que ficava uma caixa onde veio um par de botinas que meu pai usava na roça. Era ali que minha mãe costumava guardar um dos mais preciosos tesouros que tínhamos em casa: nossas fotografias.


Essas imagens eram captadas em um tempo em que os registros se dividiam entre 12, 24 e 36 poses, sem a certeza de como as imagens realmente teriam saído até o mágico momento da revelação nos laboratórios fotográficos. Minha mãe estava sempre munida com a Olympus Trip 35 que era do meu avô para eternizar os momentos mais especiais que vivíamos. 


Abrir a caixa de fotos da minha família era uma das atividades que mais gostava de fazer quando criança. Foi assim, ouvindo as histórias por trás de cada momento, revivendo essas doces lembranças que aprendi desde cedo a importância de documentar a nossa trajetória. Por gostar tanto de estar cercada por histórias, no final do ensino médio decidi que seria jornalista.


Nesse meio tempo o meu contato e amor por fotografia foi aumentando, principalmente com a chegada das câmeras digitais. Sem o limite até então impostos pelos filmes fotográficos, o digital me permitiu registrar muita coisa. Muita mesmo! Foi em 2009 e 2010, nos primeiros dois anos de faculdade de jornalismo, que aprendi a usar um equipamento profissional. Aprendi o que era obturador, diafragma, regular o foco manual, como utilizar o ISO, regra dos terços, entre tantos detalhes que envolvem esse magnífico mundo da captação de imagens.

Foi ali também que me apaixonei pelo fotojornalismo e a magnitude que era documentar a realidade nua e crua. Me encantei pelas fotografias de guerra e pela vida em preto e branco eternizada por Sebastião Salgado. Em minhas passagens pelo jornalismo impresso e assessoria de imprensa em Maringá, no Paraná, cidade em que nasci e vivo até hoje, a fotografia sempre me acompanhou como aliada. A cada matéria escrita, se tinha a oportunidade, também aproveitava para complementar a história escrita com um registro que revelasse o que as palavras não eram capazes. Até que minha chefe deu o empurrão que faltava para que eu tratasse a foto não mais como hobby, mas como profissão. Isso foi em 2017.


Sabe aquela frase “vai com medo mesmo”? É isso. O frio na barriga me acompanha até hoje, mas com a certeza de que estou cumprindo com a minha missão de tornar as memórias de tantas pessoas mais palpáveis. Seja através da escrita ou das palavras, entendi que meu propósito é, realmente, contar histórias.


Vamos contar a sua?

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